domingo, 2 de janeiro de 2022

Elias Coutinho – Garota de Ipanema ( Tom Jobim)

Como prometi, agora colocarei a análise da música, e também para melhorar o entendimento, tirei o meu improviso, o 1ª chorus até o “B” e o último “A” do segundo chorus, espero que gostem.

Qualquer dúvida, estou por aqui, grande abraço!

 
A” da música.

  1. A música se encontra fundamentalmente em DMaj7, no caso para o saxofone alto, então neste inicio, preferi uma sonoridade mais dentro do acorde, no caso ou escala de DMaj7(Jônico) ou a pentatônica maior do mesmo.
  1. O segundo acorde é dominante da dominante do tom principal (V-V), a escala a ser utilizada neste contexto é a Lídia b7(4ª grau da menor melódica, como a nota em questão é E7, o centro tonal de onde se origina o acorde é de Bm melódico), esta escala se aplica a muitos casos harmônicos, lógico que sempre tem que se analisar, mas em casos como esse de dominante da dominante e SubV é esta a escala.
  1. Em7 não tem mistério, é o segundo grau do tom de D, no caso a escala gerada é a própria Dórica.
  1. Eb7 é SubV de DMaj7, como citei antes, a escala indicada é a Lídia b7, também uso a diminuta semitom-tom, e uma outra sonoridade que uso muito é a do próprio arpejo. Reparem que neste acorde usei poucas notas, e as que usei são notas do acorde, só não a última, que é nota de Tensão de (#11), e é a quinta do próximo acorde.
  1. DMaj7_____o 1º item
  1. Eb7_____o 4º item
Pulando para o “B“.
  1. Aqui a música  muda de tom momentaneamente para EbC# e depois através de tuneroad volta para F.
  1. Como esse acorde vem de uma relação sonora do “A” onde a música está em D, a escala utilizada é a Lídia, apesar de na análise harmônica ele ser o I, depois temos o Ab7 que é SubV do Gm7. A escala para esse trecho é a Lídia dominante, outra opção de sonoridade é o cromatismos e principalmente cromatismos da escala bebop, ou seja: Lídio b7 com cromatismo da  menor para a tônica, ou seja em notas Gb(7ªm)-G(7ªM) e Fundamental.
  1.  Já no D#m7 estamos no tom de C#, indo em direção ao retorno do tom do inicio da música, para o D#m7 como já está obvio é Dórico e B7 é SubV de A#m7 (VIm de C#).
  1. Em7 é IIm de D, aqui voltamos para o tom da música.
  1. C7 é um SubV de Bm (VIm), como todo SubV sua escala é a Lídia b7.
  1. Os próximos acordes são encadeamento de II – V até chegar diretamente em DMaior. Ou seja F#m7 e B7(b9), são dominante secundária de Em7, que é o IIm7de D, e A7(b9) é dominante de DMaj7. Em F#m7 apliquei pentatônica de F#m7, mas há outras possibilidades, outras pentatônicas, como a pentatônica menor do segundo grau e a do quinto grau, além de muitas outras. Ainda em F#, temos que ter cuidado, pois olhando rápido sem análise tocaríamos Dórico, só que F#m7 é IIIm7de D, então a escala aqui é Frígio. Em B7(b9), ai sim podemos fazer soar preparação menor, pois a sonoridade do acorde, principalmente a (b9), indica a relação de dominante menor para tônica menor; No caso uso a escala do V grau da Menor Harmônica.
  1. No Em7 é Dórico também, mas como sempre ressalto, há outros coloridos.
  1. E no A7(b9) dominante de DMaj7, eu penso como se esse acorde fosse SubV, ou seja, Eb7, dando um colorido alterado ao acorde.
Grande Abraço!
 

 É isso pessoal, espero que tenham gostado, se alguém quiser acrescentar algo, ou mesmo corrigir, não há problemas, pois é como sempre ressalto, também sou um estudante deste universo, e tenho muito a aprender!!

Elias Coutinho


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