domingo, 2 de janeiro de 2022

Elias Coutinho – Garota de Ipanema ( Tom Jobim)

Como prometi, agora colocarei a análise da música, e também para melhorar o entendimento, tirei o meu improviso, o 1ª chorus até o “B” e o último “A” do segundo chorus, espero que gostem.

Qualquer dúvida, estou por aqui, grande abraço!

Elias Coutinho – Cantaloup Island (Herbie Hancock)

 Galera fiz este vídeo só para dar o ponta pé inicial nos vídeos com o EWI 4000s, pois ainda não havia gravado nada com ele.

Todos os sons deste vídeo são do módulo interno do EWI 4000s, mas com este instrumento há infinitas possibilidades, há possibilidade de usa-lo com soft-Synth, os próximos serão com sons dos soft-Synth.

Em breve comentarei o improviso, que pessoalmente não gostei muito, mas deixei passar, já estavam me cobrando sobre o midi.

Fiquem com Deus!!!



Elias Coutinho – Técnicas de Improvisação



A pedido do meu grande amigo Emerson, vou criar está página com a sequencia de estudos que faço até hoje e que são de extrema importância para quem quer improvisar.

Primeiro vou citar uma frase que o grande Ademir Junior citou no curso de verão em Brasilia, em que tive a honra de te-lo como professor, e que de acordo com ele esta frase é de Wynton Marsalis: “Para se poder estar na porta do mundo da improvisação, o mínimo que se deve saber é: escalas, arpejos e intervalos, todos”.
E uma frase que sempre uso com meus alunos é a seguinte: “Se você não sabe nem a estrutura básica de um acorde, que é a tríade, como já quer saber qual escala usar”.
Sendo assim nosso estudo começa com arpejo, pois com o laboratório do meu curso de improvisação percebi que quando cheguei e os enchi de escalas, eles ficaram voando sem rumo, mas quando comecei com arpejos, o entendimento foi maior.

Vamos a algumas definições:
Intervalo: É a distância entre dois sons, e elas podem ser: Maior, Menor, Aumentado ou Diminuto.

Ex:


Acorde: São três ou mais sons executados simultaneamente, a forma básica de se formar um acorde é sobrepor intervalos de terças, mas o mesmo pode ter outras distribuições intervalares.

Elias Coutinho – Blue in Green (Miles Davis)



Galera, gravei no Controlador de sopro (EWI 4000s), está música que acho muito linda do Miles Davis.Grande abraço, em breve analiso, e não esqueçam de estudar a seção de técnicas de improvisação.
Ando muito ocupado, graças à Deus!!!!!




Elias Coutinho – Chega de Saudade (Vinicius de Moraes)

 


Elias Coutinho – Chega de Saudade (Vinicius de Moraes)


Elias Coutinho – Impressions (John Coltrane)

 Em termos básicos, ela não tem muito mistério, a música possui dois acordes somente, Bm7 para o sax Alto, Em7 para o sax Tenor, 16 compassos, Cm7 para o  sax alto, Fm7 para o sax tenor, 8 compassos, e mais 8 de Bm7 para o sax alto, Em7 para o sax tenor. Essa é a forma da música “A” “B” “C“, a atenção maior na minha opinião é o tempo, principalmente ficar ligado na forma.

Quando colocar o vídeo irei falar mais sobre ela, grande abraço!!!!



Elias Coutinho – Só Danço Samba (Homenagem a Ademir Junior)

Minha pequena homenagem a este gênio da música brasileira, Ademir Júnior, que chorus magnífico da música Só Danço Samba – Tom Jobim e Vinicius de Moraes.





DICA 01 – Half Tongue com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 01 – Half Tongue.




DICA 02 – Flexibilidade/Bend com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 02 – Flexibilidade/Bend.




DICA 03 – Você conhece as notas explícitas no acorde?

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 03 – Você conhece as notas explícitas no acorde?




DICA 04 – Como fazer a harmonia soar na improvisação, sem base com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 04 – Como fazer a harmonia soar na improvisação, sem base.




DICA 05 – Escala Pentatônica com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 05 – Escala Pentatônica.




DICA 06 – Cifragem com Elias Coutinho


 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 06 – Cifragem.



DICA 07 – Nota Evitada com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 07 – Nota Evitada.




DICA 08 – Padrões (Patterns) com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 08 – Padrões (Patterns).




DICA 09 – Padrões 2 (Patterns) com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 09 – Padrões 2 (Patterns).




DICA 10 – Estudos 01 ( Conselhos) com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 10 – Estudos 01 ( Conselhos).




DICA 11- Estilos com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 11 – Estilos.




DICA 12 – Microfonação do Saxofone Soprano com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 12 – Microfonação do Saxofone Soprano.




DICA 13 – Escala Bebop nos Acordes Maj7 – Parte 01 com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 13 – Escala Bebop nos Acordes Maj7 – Parte 01.




DICA 14 – Slap Tongue com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 14 – Slap Tongue.




DICA 15 – Métodos – Parte 01 com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 15 – Métodos – Parte 01.




DICA 16 – Subtone x Som Real com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 16 – Subtone x Som Real.




DICA 17 – V7 do II Grau no Tom Maior com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 17 – V7 do II Grau no Tom Maior.




DICA 18 – Rotina de estudos – Parte 01 com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 18 – Rotina de estudos – Parte 01.




DICA 19 – Descanse – Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 19 – Descanse.




DICA 20 – Rotina de estudo – Parte 02 – Diário

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 20 – Rotina de estudo – Parte 02 – Diário.




DICA 21 – Metrônomo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 21 – Metrônomo.




DICA 22 – Isn’t She Lovely? Análise Harmônica com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 22 – Isn’t She Lovely? Análise Harmônica.




DICA 25 – Entrevista com Zé Canuto e Angelo Torres

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 25 – Entrevista com Zé Canuto e Angelo Torres.




DICA 26 – Swing com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 26 – Swing.




Dica 27 – Nota Fantasma (Ghost Note) com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 27 – Nota Fantasma (Ghost Note).




DICA 28 – Nota Fantasma Aplicação em Frase 01 com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 28 – Nota Fantasma Aplicação em Frase 01.




Dica 29 – Aproximação Cromática (Target Note) com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 29 – Aproximação Cromática (Target Note).



Dica 30 – Aproximação Cromática Frase 01 com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 30 – Aproximação Cromática Frase 01.



Dica 31 – Tirando Dúvidas ao Vivo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 31 – Tirando Dúvidas Ao Vivo.



Dica 32 – Rotina de Estudo / Super Agudo – Ao Vivo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 32 – Rotina de Estudo / Super Agudo.



Dica 33 – Afinação – Ao Vivo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 33 – Afinação.



Dica 34 – Afinação – Parte 02 – com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 34 – Afinação – Parte 02.

Dica 35 – Dica de Aplicativo / Tonal Energy Tuner com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 35 – Dica de Aplicativo / Tonal Energy Tuner



Dica 36 – Tirando Dúvidas com Elias Coutinho

 


Dica 37 – Rotina de Estudo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 37 – Rotina de Estudo.



Dica 38 – Tirando Dúvidas ao Vivo com Elias Coutinho

 

Dicas Semanais com Elias Coutinho – Dica 38 – Tirando 



Dica 39 – Padrões 3 (Patterns) com Elias Coutinho

 

Dica 39 – Padrões 3 (Patterns) com Elias Coutinho





Dica 40 – Dúvidas Diversas!

 Várias dúvidas tiradas ao vivo, fique ligado para não perder a próxima.



Dica 41 – Dominando os Modos – Jônico – Lídio e Mixolídio com Elias Coutinho

 Dominando os Modos – Jônico – Lídio e Mixolídio.



Dica 42 – Dominando o Modo Dórico com Elias Coutinho

 Dominando o Modo – Dórico.




Dica 43 – II V I ( Primário ) com Elias Coutinho

 📝 II V I com certeza é um dos assuntos mais procurados pelos aspirantes à improvisação. Nesta dica você aprenderá de modo simples o que é e por que é tão importante estuda-lo.



O Melhor Músico

 Quem é o melhor músico? O que ele deve tocar pra ser considerado o melhor músico? Nesse workshop na Igreja Adventista da Promessa em Belém – PA eu tratei um pouco do que eu penso que o melhor músico deve fazer. 

Bateria: Tiago Belém 
Guitarra: Kim Freitas
Baixo: Antônio Neto 



Lígia

 Do maestro brasileiro Antonio Carlos Jobim, Lígia.


” (…)
Você se aproxima de mim
Com esses modos estranhos e eu digo que sim
Mas teus olhos castanhos
Me metem mais medo que um dia de sol
É… Lígia Lígia
(…)”


Palheta Empenada

 Quem nunca passou pela situação de deixar o instrumento montado durante um tempo e, ao pegar pra tocar, encontrou uma palheta toda empenada? Nessas situações, tocar fica muito mais difícil porque a ponta da palheta deixa de ter seu formato plano e ganha curvas que impedem a vibração dessa peça.

Isso acontece porque houve alguma mudança de temperatura que fez com que a palheta ressecasse muito rápido e sofresse essa deformação.

Obviamente quem passa por essa situação não precisa se desesperar. No vídeo abaixo eu expliquei um passo-a-passo do que fazer nessa situação.



Referências

Em qualquer área, ter referências é fundamental. Desde muito novos, todos temos referências que vão nos moldando em diferentes aspectos. Por isso é muito importante que na música, você tenha referências que lhe  acrescentem conhecimento sobre estilo (além de inspiração, é claro!)

As minhas referências sempre estiveram ligadas com o meu gosto em determinados momentos da vida. Por isso eu citei nesse vídeo os primeiros saxofonistas que me inspiraram. Os que imprimiram no meu entendimento a forma que eu devo tocar em alguns estilos.



Instrumento X Temperatura

 Em física, a dilatação térmica é um fenômeno que acontece por conta do aumento de temperatura. Tal fenômeno acontece em inúmeros materiais e isso inclui metal, madeira e resinas dos quais os instrumentos podem ser feitos.

Simplificando: quando a temperatura está alta, o instrumento tende a aumentar e a afinação cai. Quando a temperatura diminui, o instrumento fica menor e a afinação sobe.

Obviamente nem tudo está perdido em qualquer uma das duas situações. O músico precisa estar com os ouvidos atentos pra perceber a oscilação na afinação e perceber como corrigir isso.

No vídeo acima eu falo melhor sobre isso e indico alguns exercícios de aquecimento que podem ajudar muito a equilibrar a temperatura e, consequentemente, a afinação do instrumento. Confira.




Usando as Três Marias

Chaves C1, C2 e C4 são também conhecidas como “as 3 Marias”. São chaves acessadas, em todos os saxofones, com a parte interna da mão esquerda.

Elas servem para digitações da região aguda mas também podemos utilizá-las para apoggiaturas ou mesmo como notas regulares, usando a digitação como posição alternativa.

Esse uso é importante porque, em algumas situações de passagens rápidas (como é o caso das apoggiaturas, por exemplo) ou repetitivas esses usos podem ser mais confortáveis. Obviamente, pro segundo caso, é necessário que o saxofonista tenha muito cuidado com a afinação da nota na posição alternativa. 

Nesse vídeo do meu canal, eu falo um pouco sobre esses usos e algumas aplicações pra eles.

Rodízio de palhetas

 Qual saxofonista ou clarinetista nunca pegou uma palheta nova e pensou “Nossa! Essa aqui tá pesada. Vou precisar “amaciar” ela durante uns dias até ficar 100% boa.”?

Então, isso acontece porque, dependendo de como o músico administra as suas palhetas, pode estar usando até a tensão diminuir muito e ele acaba se acostumando com essa referência. Por exemplo: uma palheta nº 2,5 quando usada por um longo período, pode ir perdendo sua tensão e acabar “virando” uma palheta de tensão 2 ou 1,5. Isso acontece por conta do desgaste do bambu.

Se o músico se acostuma com essa palheta que foi perdendo a tensão, muito provavelmente vai estranhar quando pegar a palheta de tensão normal. 

Pra não passar por isso eu mantenho sempre algumas palhetas selecionadas pra fazer rodízio e não existe nenhum segredo nessa prática. Tudo o que eu faço é numeras as peças desse rodízio pra poder diferenciá-las e cada dia da semana eu uso uma palheta diferente. Assim, todas elas são usadas de maneira uniforme e duram muito mais tempo.




Pra falar um pouco mais sobre isso e explicar de maneira detalhada, existe um vídeo no meu canal do YouTube.


John Coltrane

 No último dia 17, a morte de John Coltrane completou 52 anos. O músico que, se vivo, estaria hoje com 92 anos, é considerado por muitos como o maior saxofone tenor do jazz e foi responsável por levar estilo para um outro nível. Sua música influenciou fortemente o rock e também a música erudita.

Entre as muitas gravações integrando o quinteto (por vezes sexteto) de Miles Davis, se destacam as do álbum Kind of Blue onde tocou ao junto com Bill Evans, Cannonball Adderley, Jimmy Cobb, Wynton Kelly e Paul Chambers.

Nos seus álbuns, demonstrou imensa criatividade e sensibilidade. Dentre suas composições, a mais tocada, sem dúvidas, é Giant Steps. O tema dá nome ao álbum que foi lançado em 1960 e que foi considerado o “adeus” de Coltrane ao bebop. Depois desse álbum, ele enveredou pelo jazz modal de onde evoluiu posteriormente para o free jazz.

Para conhecer um pouco mais sobre a vida e a obra deste ícone da música mundial, recomendo o documentário Chasing Trane.

Pentatônica no acorde domintante

 Entender a relação escala/acorde é de extrema importância pra fazer as escolhas certas ao improvisar. Certo? Sim!

Nesse sentido, a escala pentatônica é largamente utilizada como um “coringa”. Isso se dá por um motivo simples: Em uma música que utilize apenas acordes do mesmo campo harmônico, essa escala possui notas que não serão evitadas em nenhum desses acordes!

Isso é legal de se fazer? Depende.

No início dos estudos de improvisação, eu utilizava bastante essa escala em diversos contextos mas fui percebendo que o som era sempre o mesmo e, explorando outras sonoridades, decidi evitar de usá-la ao máximo pra não soar mais daquela forma. Comecei a procurar outras possibilidades (por mais trabalhoso que isso fosse) e tive ótimos resultados.

Com o leque de possibilidades que consegui desenvolver, essa escala virou apenas mais uma e isso me permitiu depois estudar outras possibilidades pra ela. Uma dessas possibilidades, é a que apresento nesse vídeo:


Rotina com um Standard

 Estabelecer uma rotina (e segui-la) é fundamental pra avançar nos estudos. Isso independe do instrumento ou mesmo do estilo de música que você toque.

Algumas pessoas tem uma rotina com moldes tradicionais e separam cada tópico de estudo baseado em um ou mais livros específicos. Embora essa seja exatamente a rotina que eu recomendo, existem pessoas que podem não se dar muito bem com ela e, desde que o músico consiga evoluir nos seus estudos, outro tipo de rotina pode ser recomendado.

Nesse vídeo do meu canal, atendendo uma sugestão de um seguidor do meu instagram, eu explico uma rotina alternativa que alguns músicos podem utilizar.


Severino Araújo

 O compositor de “Espinha de Bacalhau” nasceu na Paraíba em 1917 e teve uma brilhante carreira. Começou a estudar música com o pai e, desde muito jovem, já se destacava como um ótimo aluno de música e, posteriormente, como um talentoso clarinetista, arranjador, compositor e maestro.

Já aos 20 anos compôs seu choro mais conhecido e tocado mundo afora “Espinha de Bacalhau” e também “Gafanhoto Manco”. Aos 21, em 1938, assumiu a regência da Orquestra Tabajara e permaneceu à sua frente por 68 anos



Tocando Frases Rápidas

 



A grande maioria dos músicos sonha em tocar frases rápidas e complexas e isso é normal e perfeitamente compreensível. Algumas frases assim impressionam muito e, geralmente, são atribuídas a um alto nível de dificuldade técnica que apenas alguns são capazes de atingir. Certo? 

A verdade é que não é bem assim.

Tocar rápido pode, muitas vezes, depender mais de paciência e emprego de boas estratégias de estudo do que simplesmente de um dom ou algo assim.

Em resumo, tocar com grande velocidade depende pura e simplesmente de uma coisa: Tocar o lento bem tocado! 

Se uma frase não é executada PERFEITAMENTE em um andamento lento, acredite, é IMPOSSÍVEL que ela seja tocada em um andamento mais rápido! Isso é bem lógico, na verdade, mas muitos músicos insistem em cair no erro de querer estudar passagens rápidas sem antes resolvê-las em um andamento menor.

Nesse vídeo do meu canal eu trato um pouco sobre o tema. Aproveite:



Cannonball Adderley

 Ultimamente tenho postado aqui no blog alguns textos sobre referências musicais que serviram como grande inspiração para mim. Sem dúvidas, Cannonball Adderley é mais uma delas.

Nascido na Flórida em 1928, as primeiras aparições dele em gravações são de 1958 ao lado de Miles Davis. Inclusive, com ele, participou do icônico disco Kind Of Blue (1959) que eu já citei no post sobre John Coltrane.



Alinhar todel e campana?

 O saxofone é um instrumento que nos dá oportunidade de tocar em uma posição natural. Não é o que acontece na flauta, por exemplo, onde o músico precisa tocar em uma posição totalmente diferente do que lhe é comum

Dessa forma, o saxofonista deve se valer dessa característica do instrumento pra tocar da maneira mais confortável possível. 

Nesse vídeo do meu canal eu dou uma dica de postura e explico porquê não se deve alinhar o todel com a campana do instrumento


Vícios musicais

 Assim como acontece com os vícios de linguagem (pra não citar vícios mais sérios, é claro) é muito difícil perder um vício musical adquirido.

Esses vícios podem se manifestar de qualquer maneira e são classificados como tal sempre que um músico toca algo sem perceber e o faz com frequência. Pode ser vibrato em todas as notas, apogiaturas em demasia, bends em demasia, executar crescendo nas notas além de muitos outros problemas.

Note que não estou afirmando que essas técnicas são erradas ou que devem ser evitadas a todo custo. Muito menos que o uso comum de alguma delas (ou de todas) deve ser considerado um vício e, portanto, algo a ser corrigido. Devem ser corrigidos quando o músico detectar o vício através de um estudo consciente de toda a sua performance.

Nesse vídeo do meu canal eu falo um pouco sobre essa questão dos vícios musicais e como abandoná-los.



Palheta para Super Agudos

 Muitos estudantes de saxofone têm vontade de tocar os super agudos e logo vem a pergunta “Qual palheta usar pra chegar lá?”

A verdade é que, muito mais importante que a numeração ou marca de palheta, é a quantidade de horas de estudo voltadas para o fim que o músico deseja.

Nesse vídeo do meu canal eu falo um pouco sobre essa questão.




Qual o seu nível musical?

 Conhecer o seu nível musical é muito importante! Obviamente, não porquê você precise disso para se comparar com outros músicos ou fazer qualquer coisa nesse sentido.

A importância de saber exatamente em qual nível musical você se enquadra, está justamente no fato de que, com esse conhecimento, você pode traçar melhores estratégias de avanço no estudos e progredir de maneira mais satisfatória.

Nesse vídeo do meu canal, eu explico como classifico meus alunos nos diferentes níveis.



Preciso tocar um instrumento harmônico para improvisar?

 Talvez você já tenha esbarrado com alguma foto de um grande músico de jazz (saxofonista, clarinetista, trombonista, trompetista e etc) sentado em frente ao piano. Alguns deles estudavam piano para ter uma noção melhor dos estudos de harmonia. Mas será que isso é necessário para aprender a improvisar? 

Se isso fosse altamente necessário, eu confesso que não saberia improvisar. Meu domínio sobre o piano (ou sobre o violão) é muito pequeno de modo que eu uso o instrumento basicamente como uma base para afinar meu saxofone.

Nesse vídeo do meu canal eu falo um pouco sobre esse tema.



Fundamentos da Improvisação

Independente do nível em que o músico se encontre, estudar os fundamentos da improvisação é sempre muito importante. Tríades e suas inversões dentro dos campos harmônicos maiores e menores, por exemplo, podem parecer um conteúdo muito elementar para alguns músicos mas é necessário que esses conteúdos elementares sejam sempre repassados.

No meu canal do YouTube eu tenho um vídeo explicando bem a importância desses estudos.



Instrumento Iniciante x Profissional

Em meio a tantas marcas e modelos disponíveis no mercado, é comum que o músico se pergunte a respeito de qual instrumento comprar pra estudar tudo o que precisa.

Afinal de contas, preciso realmente comprar o instrumento mais caro pra começar os meus estudos?

Não sei dizer como isso se dá em relação aos outros tipos de instrumento. Mas em falando de instrumentos de sopro, a resposta é: NÃO!

Obviamente também não digo que o instrumento a se comprar pra um músico iniciante deve ser sempre o mais barato possível. O importante, sim, é usar um instrumento compatível com o nível em que o músico se encontre.

Explicando, instrumentos profissionais são muito caros e isso se dá porquê neles são empregadas técnicas de fabricação que permitem que o instrumento tenha certas características timbrísticas que serão muito bem utilizadas por músicos mais experientes. Visando esse público, o fabricante não se preocupa, por exemplo, com a afinação do instrumento porque sabe que o músico que compra este instrumento, muito provavelmente, não tem problemas para tocar de maneira afinada.

Por outro lado, os instrumentos de linhas iniciantes são desenvolvidos para um público que pode ter dificuldades de emissão de som, projeção, afinação e outros problemas. Dessa forma, esses instrumentos possuem em sua composição materiais que proporcionam uma certa facilidade para o músico iniciante e que podem lhe ajudar muito a avançar em seus estudos. Nessa mesma linha de fabricação, os materiais usados podem ser menos criteriosos em relação às possibilidades timbrísticas porquê o músico iniciante tem outras “prioridades técnicas”” a resolver antes de se preocupar propriamente com variações timbrísticas.

Nesse vídeo do meu canal eu explico um pouco mais sobre como penso a respeito dessa escolha de instrumentos:



Como tocar de cór?

 Decorar músicas pode ser um desafio para algumas pessoas. Eu mesmo já tive problemas com isso e houve uma época em que eu andava com uma pasta que continha todas as partituras do meu repertório. Eu inclusive pensava que sabia tocar de cór todas as músicas daquela pasta, até que um dia a esqueci em e me dei conta de que não conhecia, de fato, nenhuma daquelas músicas.

Depois desse dia, eu descobri que precisava decorar aquelas músicas com urgência e passei a estudar focado nisso.

Elias Coutinho – Garota de Ipanema ( Tom Jobim)

Como prometi, agora colocarei a análise da música, e também para melhorar o entendimento, tirei o meu improviso, o 1ª chorus até o “B” e o...