Qual saxofonista ou clarinetista nunca pegou uma palheta nova e pensou “Nossa! Essa aqui tá pesada. Vou precisar “amaciar” ela durante uns dias até ficar 100% boa.”?
Então, isso acontece porque, dependendo de como o músico administra as suas palhetas, pode estar usando até a tensão diminuir muito e ele acaba se acostumando com essa referência. Por exemplo: uma palheta nº 2,5 quando usada por um longo período, pode ir perdendo sua tensão e acabar “virando” uma palheta de tensão 2 ou 1,5. Isso acontece por conta do desgaste do bambu.
Se o músico se acostuma com essa palheta que foi perdendo a tensão, muito provavelmente vai estranhar quando pegar a palheta de tensão normal.
Pra não passar por isso eu mantenho sempre algumas palhetas selecionadas pra fazer rodízio e não existe nenhum segredo nessa prática. Tudo o que eu faço é numeras as peças desse rodízio pra poder diferenciá-las e cada dia da semana eu uso uma palheta diferente. Assim, todas elas são usadas de maneira uniforme e duram muito mais tempo.
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